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sábado, 22 de fevereiro de 2014

História de Martinslândia IV


A construção da igreja


  Existia um movimento na comunidade da Martinslândia no final da década de 1960 e no início da década de 1970, chamado de Cáritas Diocesanas, uma associação de 100 sócios, com sede em Sobral, supervisionada no município por Monsenhor Antonino, responsável pela paróquia de Guaraciaba do Norte. Na comunidade de Martinslândia João Batista Ribeiro comandava os representantes desta associação, era o 1º presidente, Maria Bezerra era a 2ª presidente, Neuza Martins era a coordenadora, Antonio Profiro era o secretário, Juraci Martins era a tesoureira e Giseuda Martins era a porta-voz. Os beneficiados com cestas básicas eram as famílias mais carentes. A associação chegou a construiu até uma casinha para uma família sem moradia.

  Foi a partir desta associação que foi construída a capela de Martinslândia no ano de 1976. Somente participavam da associação pessoas casadas na Igreja Católica, que trabalhassem para conseguirem fazer um salão, o qual posteriormente devido a pressão e argumentação de Juraci Martins Melo mudou para igreja. Francisco Martins, também filho de João Batista Ribeiro trouxe uma imagem pequenina da Virgem dos Pobres de onde era seminarista e resolveram torná-la padroeira da localidade. Posteriormente o mesmo pediu a um frei, cujo nome era frei Pascoal de Ipuarana na Paraíba uma imagem maior da Virgem dos Pobres, o mesmo atendeu ao seu pedido, veio da Bélgica diretamente para Martinslândia.

  No início a igreja não tinha sua pedra fundamental, mas depois a recebeu. Foi trazida pelo padre da paróquia e foi colocada debaixo da imagem da santa. A pedra na verdade não é uma pedra, mas sim um documento que é colocado dentro de uma garrafa, em nome da Virgem dos Pobres, lavrado no cartório de Várzea dos Espinhos.
Depois da construção da igreja, o pároco de Guaraciaba do Norte, que era Monsenhor Antonino na época não queria batizar a capela, pois o mesmo queria que a igreja fosse particular e seus idealizadores, na representação de João Batista Ribeiro queria que fosse pública. Segunda a explicação de dona Juraci Martins Melo, uma das idealizadoras da capela, a diferença é que a pública todo mês tinha que ser celebrada uma missa e tinha que ter a festa religiosa da padroeira todo ano, enquanto a particular somente quando o padre quisesse.

  João Batista Ribeiro mandou uma carta para o bispo Dom Timóteo da diocese de Tianguá pedindo a benção da capela pelo bispo, o mesmo respondeu a carta se desculpando por não poder vir pessoalmente, mas ordenando que Monsenhor Antonino batizasse a capela como pública.

  No dia 27 de julho de 1976 aconteceu a benção e inauguração da capela da Virgem dos Pobres, diante de uma população animada e dando graças a Deus por ter uma igreja em sua localidade. Neste dia foi celebrada a primeira missa por Monsenhor Antonino. O primeiro casamento feito na capela foi de Raimundo Emídio e Francisca Teodoro. O primeiro batismo foi de Antonio Francisco, filho de Alzenir.

  Atualmente a igreja conta com a coordenação de Josimeire Martins e detém movimentos como Pastoral da Saúde, Pastoral do Dízimo, Grupo dos Leigos Comprometidos, Grupo Jovem, Grupo da Liturgia, Grupo do Cenáculo, Coral Jovem, Senhora e Criança, Ministério de Música, Grupo de Intercessão, Grupo de Oração, Grupo da Renovação Carismática Católica, grupo do Apostolado da Oração, Grupo de Dança, Grupo da Catequese, Grupo de Acolhimento, Grupo dos Coroinhas, Terço dos homens, das crianças e das mulheres, Grupo de Pregadores, grupo de Teatro, grupo dos Missionários, Grupo dos Ministros, Grupo do Terço da Misericórdia e Grupo do Rosário a São Miguel Arcanjo.

Cabe destacar também a importância de Marcelho Ribeiro como um dos principais responsáveis pela difusão da fé católica em Martinslândia.


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